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Ministério da Saúde quer aprovar um Plano Estratégico

de Financiamento para Saúde de sete anos

Vitrina, 04.07.2025 - O ministério da saúde oficializou hoje um Plano Estratégico de Financiamento da Saúde com uma duração de sete anos (2025-2032). O documento foi apresentado numa cerimónia num hotel da capital com a presença de quatro membros do governo, representantes residentes da OMS e do PNUD, dezenas de médicos, técnicos da saúde e várias outras individualidades.

O plano de financiamento da saúde deverá passar ainda por um crivo, numa discussão alargada antes de ser submetido ao Conselho de Ministros para aprovação. Não estabelece um orçamento, mas aponta o Orçamento Geral do Estado (OGE) como principal fonte de financiamento deste plano”.

Elaborado com apoio da Organização Mundial da Saúde, OMS, esta é a primeira estratégia de financiamento para o setor da saúde, com o qual o Ministério de tutela pretende “reforçar a sustentabilidade do sistema nacional de saúde e melhorar a cobertura e qualidade dos serviços prestados a população”.

“A importância desta nova estratégia não pode ser subestimada, pois ela responde diretamente as realidades económicas e epidemiológicas do país com o aumento da carga de doenças não transmissíveis, espaço fiscal limitado e uma necessidade cada vez maior de sistema de saúde resiliente e equitativos”, defendeu o representante residente da OMS.

O documento foi elaborado por um grupo de técnicos da saúde, do plano e finanças, do Banco Central de São Tomé e Príncipe e peritos de várias outras instituições, “num quadro de colaboração intersectorial”.

“Investir nos cuidados primários é o caminho mais eficiente para alcançar a cobertura universal e melhorar de forma duradoura os indicadores de saúde”, defendeu o representante do PNUD, Erik Overvest para quem será também necessário a “boa governação e esforço coordenado de toda a sociedade”.

A estratégia de financiamento para a saúde analisa a situação atual do país, avança propostas de soluções para reduzir a dependência de financiamento externo e minimizar os pagamentos diretos efetuados pelos cidadãos com os custos de saúde.O documento apresentado esta quinta-feira propõe elevar o orçamento do setor da saúde dos atuais 11 por cento para 14,5% até 2029.

A intensão é assegurar a disponibilidade dos recursos humanos, materiais e estruturais que garantem o funcionamento eficaz dos serviços.

O ministro da saúde sublinhou que essa estratégia nacional de financiamento da saúde, além de ser “um passo”, é também o “vislumbrar uma luz que poderá guiar” o seu ministério “a tão desejada autossustentabilidade no sistema nacional de saúde”.As autoridades de saúde consideram este documento como o primeiro entre os países africanos membros da CPLP, mas defendem que “a sua implementação precisa de consenso e determinação”.

Vitrina - MB

 

 

 

 

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