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DRCAE destrói 3,5 toneladas de produtos

congelados por estarem contaminados

Vitrina, 16.06.2025 - A Direção de Regulação e Controle das Atividades Económicas, DRCAE, destruiu cerca de 3,5 toneladas de frangos congelados, na sua maioria, incluindo Coca-Cola, bolachas e doces, depois de um teste realizado pela Direção da Pecuária que confirmou que esses frangos estão contaminados.

Grande parte destes produtos foram retirados dos armazéns de firmas comerciais, cujos nomes não foram divulgados e outros em venda no mercado informal, depois de DRCAE ter constatado que uma boa parte destes produtos já foi consumido pela população.De acordo com a Direção de Regulação e Controle das Atividades Económicas, as aparências desses congelados “deixavam muito a desejar”, motivo que levantou suspeitas.

“Nós fazemos o nosso procedimento, mas é preciso que se diga que quando se trata de produto de origem animal, a DRCAE não toma uma decisão acabada”, lembrou o diretor Anísio Quintas, acrescentando que “a DRCAE suspende a venda, faz a verificação, mas quem determina que o produto não está em condições para o consumo humano é a Direção da Pecuária”.

Anísio Quintas referiu também que um dos motivos que levantou suspeita que levou a que se detetasse que o produto estava fora do prazo de validade tem a ver com a diminuição drástica do preço de venda de frangos congelados no mercado interno, saindo de 460, 00 dobras o quilo para pouco mais de 200,00 Dobras.

“É um produto que vendia um preço dentro dos padrões do mercado e nós fizemos percurso à volta disso e conseguimos detectar a firma que tinha o produto e suspendemos a venda”, explicou o diretor da DRCAE.

Esse responsável cita os resultados de análises feitas nos laboratórios da Direção da Pecuária como tendo confirmado que “esses congelados não estão em condições para o consumo humano, porque contêm muitas bactérias, incluindo Salmonella”.

Anísio Quintas apelou aos consumidores para que sejam “os primeiros fiscalizadores” dos produtos que consomem, “logo ao comprarem um produto”, ou quando não “têm a certeza da sua qualidade”, sobretudo os géneros alimentícios vendidos nas firmas comerciais.

Vitrina - JS

 

 

 

 

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