PR pede maior
responsabilidade com o bem
público na
celebração de 50 anos de
independência

Vitrina, 09.06.2025 – O presidente
da república pediu hoje que os agentes políticos e pessoas com
responsabilidades na administração maior espírito de
responsabilidade “em todos os atos das nossas vidas”, sublinhando
que o país precisa “lutar por um futuro melhor que não se faz sem
unidade, sem disciplina e sem trabalho”. “Precisamos de ser mais
responsáveis em todos os setores e em todos os atos das nossas
vidas.
Tudo aquilo que fazemos tem que
ser feito com mais responsabilidade. Sermos responsáveis
relativamente ao bem público, às pessoas (…) algo que nos tem
faltado”, disse Carlos Vila Nova durante a cerimónia de abertura do
mês de celebração dos 50 anos da independência nacional que se
realizou na cidade de Santo António, da Região Autónoma do Príncipe.
Carlos Vila Nova agradeceu “aos
pais da independência da luta de libertação” e lembrou também o que
considera de “feito maior” dos “compatriotas que, com esforço de
luta, dedicação e acompanhamento” 50 anos atras “fizeram o melhor de
si” para que o país fosse hoje independente. Num outro momento do
seu discurso o presidente da república sublinhou a necessidade de
todos “usarem o poder crítico para construir”.
“O poder crítico não pode ser uma
arma de destruição, temos que usa-lo para construir um país que há
50 anos queremos melhor. Vamos todos nos unirmos, nos juntarmos com
responsabilidade, e com o trabalho construirmos o país”, frisou Vila
Nova.
Desafiou todos os são-tomenses a
“caminharem em harmonia e em solidariedade”, considera que todos os
cidadãos devem avaliar “o que foi feito de bom e o que foi menos bom
feito” durante este meio século de independência.
Agradeceu os “parceiros bilaterais
históricos e estratégicos” e parceiros multilaterais que apoiaram o
país, defendendo, entretanto, que agora é preciso ter visão mais
virada para o futuro, que passa, na sua perspetiva, por um estado de
rendimento médio em desenvolvimento.
“Este é o futuro que eu acho que
os são-tomenses devem escolher. Olhar para o futuro para evoluir,
para progredir, para ter melhorias sociais e económicas que possam
dignificar todos os são-tomenses e aqueles que connosco partilham o
dia-a-dia”, concluiu.
Vitrina - MB
