Combate a poluição por
plástico
marca dia mundial do
ambiente

Vitrina, 09.06.2025 - O governo
são-tomense lançou o mês do ambiente no Dia Mundial do Ambiente,
assinalado a 05 de junho com uma exposição que retoma o tema de
combate a poluição por plástico em São Tomé e Príncipe.
Organizado pelo Ministério do
Ambiente, nesta exposição foram expostos produtos alimentares de
vários setores e de organizações não-governamentais ligados ao
ambiente, agricultura e pescas.
Dezenas de associações produtoras
de alimentos transformados, organizações não-governamentais e
organismos públicos participaram nesta exposição, para assinalar o
Dia Mundial do Ambiente que este ano tinha a poluição por plástico
no centro das atenções.
A ministra de tutela, Ilda da
Mata, que fez o lançamento do mês do ambiente, defendeu o tema como
uma “apelo global a responsabilidade e a mudança”, sublinhando que o
plástico “está a tornar-se uma ameaça a vida marinha, a nossa saúde
e ao futuro das nossas gerações”.
Na abertura da exposição, patente
no salão da UCCLA, a ministra do ambiente sustentável, lembrou que
as principais fontes de sustento do país estão a degradar-se devido
a poluição por plástico.
Destacou os desafios que devem ser
enfrentados por todos, a começar poluição marinha por plásticos.
“Nossas praias e mares estão a ser cada vez mais afetadas pelo lixo
plástico, sacolas, garrafas e redes de pesca abandonadas. E isso
prejudica a biodiversidade marinha”, lamentou Ilda da Mata.
Durante o lançamento do mês do
ambiente que decorreu na presença dos embaixadores de Portugal,
China, Angola, de representante das Nações Unidas e outras
entidades, a ministra do Ambiente, Juventude e Turismo Sustentável
lembrou que a desflorestação coloca em risco espécies endémicas e
contribui para a erosão do solo, perda de recursos hídricos e
alteração do clima local.
Apresentação de peças teatrais e
outros eventos preencheram as atividades para assinalar o dia
mundial do ambiente que este ano foi marcado pelo lançamento pelo
mês do ambiente com a participação de alunos do Liceu Nacional e
crianças de jardins infantis.
“Devemos começar a trabalhar com
essas crianças, porque elas poderão nos ajudar a mudar esse quadro
negro”, disse a titular da pasta do ambiente, que reconhece que o
programa de educação ambiental em São Tomé e Príncipe ainda é “muito
tímido”.
Vitrina - MB
