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Basta considera Patrice Trovoada principal

suspeito de 25 de novembro

Vitrina, 03.06.2025 - O movimento Basta, formação politica na oposição em São Tomé e Príncipe concluiu que o relatório da CEEAC sobre os acontecimentos de 25 de novembro aponta o ex-primeiro ministro Patrice Trovoada como “principal suspeito e autor moral desta “inventona” que ceifou a vida de quatro cidadãos civis inocentes”.

“Pelas evidências constantes no relatório de peritos da CEEAC, associadas às últimas declarações do Capitão-de-Mar-e-Guerra e Comandante da Guarda Costeira sobre os mesmos acontecimentos, deduz-se que o ex-primeiro-ministro, Patrice Emery Trovoada é o principal suspeito e autor moral desta “inventona” que ceifou a vida de quatro cidadãos civis inocentes”, diz o comunicado de três páginas do Movimento Basta.

De acordo com este partido da oposição, o relatório “confirma o que já havia sido amplamente constatado pela opinião pública nacional” de que “ a tragédia de 25 de novembro de 2022 não foi uma tentativa de Golpe de Estado”, mas sim uma “encenação trágica, bárbara e uma armadilha premeditada, visando silenciar opositores e figuras da sociedade civil, consideradas incómodas pelo antigo primeiro-ministro Patrice Trovoada”.

O comunicado sublinha ainda que os atos de 25 de novembro visavam ainda a “perseguição de adversários políticos e a eliminação de figuras da oposição”. Basta desafia os deputados da Assembleia Nacional a “não continuarem em silêncio cúmplice perante a Nação e o mundo, face à gravidade desses acontecimentos e novos factos revelados” neste relatório.

O Basta faz uma análise detalhada sobre o relatório da Comissão Económica dos Estados da Africa Central, CEEAC, sobre os acontecimentos de 25 de novembro e sublinha que “os factos agora tornados públicos contrariam categoricamente a versão oficial sustentada à época pelo ex-primeiro-ministro, Patrice Trovoada, o que ficou demonstrado pela ausência de qualquer plano coordenado de insurreição ou de tentativa de golpe de estado”.

“O Relatório esclarece que os civis não invadiram o Quartel-General, tendo sido, ao invés do propalado ataque, convidados a dirigirem-se àquele local”, adianta esta formação politica com dois assentos parlamentar.

O Basta reitera o seu respeito pelas Forças Armadas “enquanto instituição republicana essencial na defesa da soberania e integridade territorial da Pátria, mas sublinha que ninguém está acima da lei e que os crimes cometidos sejam em nome de quem for devem ser punidos nos termos da Lei”.

Esta formação política quer a “reabertura imediata” pela Procuradoria-Geral da República do processo de investigação criminal com “imparcialidade, transparência e a celeridade processual, bem como a responsabilização de todos os envolvidos”. Basta solicita o Presidente da República a exercer a sua magistratura de influência “para assegurar a verdade e a justiça, e, o Governo, a cooperar plenamente com todas as diligências judiciais, reconsiderando a instalação do Tribunal Miliar para o julgamento deste caso específico”.

Esta força politica orientou os seus deputados a requerem um debate parlamentar urgente e alargado sobre as conclusões e recomendações do relatório da missão de peritos da CEEAC e apela “às Instâncias competentes para que todos os implicados sejam julgados por um Tribunal apto, independente e capaz de garantir uma justiça justa, transparente e exemplar”. Por ultimo, garante que “não se deixará intimidar por ações que visam silenciar ou enfraquecer a sua atuação política e o exercício democrático de cidadania dos seus membros”.

MB/Vitrina

 

 

 

 

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