Telemóvel: + 239 903 20 09
 
Jornal Vitrina - São Tomé e Príncipe - Contacte-nos - e-mail: e-mail: rigor@live.com.pt

Contrato Emae TESLA: Presidente da República

quer que “medidas sejam tomadas”

Vitrina, 01.06.2025 - O presidente da República, Carlos Vila Nova defendeu no sábado, que uma eventual responsabilização dos autores envolvidos na elaboração e assinatura do Contrato Administrativo de Investimento entre o Estado São-tomense através da Emae e a empresa TESLA STP deve ser da responsabilidade da justiça.

“É um problema da justiça, o presidente não pune ninguém, não condena ninguém, não julga ninguém, mas ajuda para que as coisas se resolvam da melhor maneira”, disse Carlos Vila Nova em declarações a jornalistas, no aeroporto, a sua chegada de Nova Iorque.

O chefe de Estado adianta, contudo, que “as medidas sejam tomadas”, atendendo o conteúdo do relatório do Tribunal de Contas e que o contrato entre a TESLA e a Emae “tem que ser trabalhado e corrigido”.“Tudo que é mau, tudo que seja negativo para São Tomé e Príncipe tem que ser trabalhado e corrigido, é a minha opinião”, defende Carlos Vila Nova, sublinhando que o relatório do Tribunal de Contas dispensa “grandes comentários”.

Carlos Vila Nova regressou no sábado ao país depois de ter participado nos trabalhos da Comissão da Consolidação da Paz, que decorreu em Nova Iorque onde apresentou a nova Estratégia Nacional de Prevenção de Conflitos, um documento cuja execução define várias fases.“Nós vimos a situação da justiça, dos conflitos, dos direitos humanos, do empoderamento das mulheres e dos jovens”, explicou o estadista são-tomense que durante a sua estadia em Nova Iorque, encontrou-se com o Secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres.

“Só a reforma da justiça não resolve os vários conflitos que se pode ter, quer ao nível das forças armadas, quer dos serviços e segurança, quer ao nível da sociedade civil e dos autores políticos”, assegurou o governante.

O estadista são-tomense participou nos trabalhos da Comissão da Consolidação da Paz com uma delegação que integrou a ministras da justiça, direitos humanos e assuntos parlamentares e a assessora jurídica da Presidência da República.Garantiu que o pedido de assistência de São Tomé e Príncipe para implementação da nova Estratégia Nacional de Prevenção de Conflitos teve “um bom nível de aceitação”. Recorde-se que as Nações Unidas já garantiram 2,5 milhões de dólares para implementar esta estratégia.

“Agora é preciso nós trabalharmos de forma positiva para conseguirmos implementar a estratégia”, sublinhou Carlos Vila Nova tendo dito que o seu país é o primeiro a fazer a apresentação deste documento.

MB/Vitrina

 

 

 

 

"Vitrina", Propriedade da PRESSCO, Lda., Sociedade de Prestação de Serviço nas Áreas da Comunicação Social - Contribuinte nº 199150 - Cx. Postal 628 - © Todas as matérias poderão ser reproduzidas desde que citada a fonte ©

Web-master - Telemóvel: +239 + 239 903 20 09