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MLSTP pede colaboração dos envolvidos no caso 25 de

novembro com a justiça e ADI nega envolvimento

Vitrina, 30.05.2025 - O MLSTP acusou esta quinta-feira os sucessivos governos do ADI de, desde sempre, praticar “uma política de prepotência, musculação do poder e uma encenação que saiu fora do controlo”, para justificar os acontecimentos de 25 de novembro, na origem dos quais foram torturados até a morte quatro cidadãos e barbaramente espancado um quinto, no quartel do Exército.

Essas declarações surgem como reação do principal partido da oposição ao relatório da Comissão Económica dos Estados da Africa Central, CEEAC, sobre os acontecimentos de 25 de novembro de 2022, onde negam que tivesse havido tentativa de golpe de Estado, justificado pelo ex-primeiro ministro Patrice Trovoada como causa da morte de quatro cidadãos.“

Não havendo tentativa de golpe de estado, segundo o relatório da CEEAC, é inegável que este episódio lamentável surgiu num contexto politico marcado pela crescente instrumentalização do aparelho de estado por parte do ADI, enquanto governo”, diz o MLSTP em comunicado lido pelo seu presidente, Américo Barros.

De acordo como o comunicado, a “encenação” de 25 de novembro tinha como objetivo “perseguir, apavorar e silenciar além dos adversários políticos aa vozes dos mais críticos, através da manipulação da justiça, da comunicação social e dos demais órgãos do Estado”.

“Ficou patente que o objetivo não era defender os interesses do povo, mas sim os interesses políticos e económicos individuais ou de pessoas ligadas, como se pôde provar, com os casos recentes dos polémicos contratos que tantos danos financeiros irão causar ao país”, refere ainda o comunicado de duas páginas do principal partido da oposição.

O MLSTP pede ao governo e o Ministério Público a considerar o relatório da CEEAC como uma das peças dos processos relativos a 25 de novembro, que correm termos nas instâncias judiciais, apelando o ADI e o seu governo a se “afastarem das práticas lesivas à Nação”.Por seu lado, também em comunicado, a Ação Democrática Independente, ADI, desmente o seu envolvimento e do seu presidente, Patrice Trovoada na alegada tentativa de golpe de estado e no massacre dos civis no quartel das Forças Armadas.

“A nossa linha política sempre esteve centrada no povo e as decisões e medidas adotadas pelo partido refletem o compromisso com o bem-estar coletivo e a defesa do interesse nacional”, diz Alexandre Guadalupe em comunicado do seu partido, divulgado esta quinta-feira.

ADI desvalorizou o relatório da CEEAC e deu primazia ao que considera de “relatórios oficiais das investigações” conduzidas por “instituições credíveis” como a Polícia Judiciária (PJ) e o Ministério Público (MP) que “não mencionaram em nenhum momento o presidente do ADI nem qualquer dirigente do partido como envolvidos nos referidos acontecimentos”.

“O ADI sempre defendeu uma política firme de combate ao crime e a corrupção, tendo implementado a longo da sua governação reformas profundas com o objetivo de moralizar a vida pública e promover a justiça social”, diz o ADI em comunicado.

Vitrina - MB

 

 

 

 

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