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Financiamento para programas de combate a tuberculose,

paludismo e HIV/Sida estão sob pressão de redução

Vitrina, 28.05.2025 – O Fundo Global, Gavi e outras fontes de financiamento dos programas de combate ao Paludismo, HIV/Sida e Tuberculose estão sob pressão. Os doadores alertam que a nova política dos Estados Unidos de redução de financiamento a várias instituições internacionais de saúde pode reduzir a atribuição de verbas para estes programas. O ministro da Saúde, Celso Matos, garantiu que foi alertado sobre esse facto durante última reunião da Assembleia Geral da Organização Mundial da Saúde, OMS.

A informação foi tornada pública esta quarta-feira pelo titular são-tomense da saúde, durante uma assembleia do Comité de Coordenação Multissetorial, CCM, que coordena a verba atribuídas pelos doadores para financiar esses três programas.

“Recentemente participamos numa assembleia geral da OMS onde tivemos oportunidade de ter encontro com o Fundo Global, o cenário que apresentam é um cenário de desafio maior, tremendo no concerne precisamente ao montante do fundo que têm disponível e que se prevê que se vá ter no futuro”, explicou Celso Matos.

“Desenharam-nos um quadro extremamente complicado, difícil em que o maior doador que é os Estados Unidos tem uma nova política sobre estes assuntos e enquanto não ficar tudo mais clarificado já traçaram algumas orientações aos beneficiadores para que possam maximizar tudo o que atribuído aos países beneficiários”, acrescentou o ministro.

O orçamento disponível para o período de 2024 a 2026 para o combate a essas três doenças é de pouco mais 12,9 milhões de euros. Celso Matos diz ter sido alertado pelos doadores do Fundo Global para fazerem maior contenção de despesas. “Alertaram-nos para a necessidade de se priorizar realmente aquilo que mais nos aflige de momento. Dentro dessas prioridades o que o Fundo Global orienta nesta fase é a questão dos medicamentos e reagentes, coisas que não podem faltar aos doentes, a pessoas que precisam”, lembrou ministro da saúde.

O Conselho de Coordenação Multissetorial, CCM, é um organismo tutelado pelo ministério da saúde e integra os setores público, privado, parceiros de desenvolvimento e sociedade civil. Reuniu-se esta quarta-feira para definir estratégias de funcionamento. Celso Matos é presidente do CCM por inerência de funções, mas disse saber da existência do Comité de Coordenação Multissetorial com a sua integração no atual governo.

Defendeu, por isso, uma maior comunicação entre os protagonistas que lidam com o setor da saúde. “Existe esta instituição que, confesso, desconhecia, até chegar ao cargo de ministro da saúde. É por isso que eu tenho dito aos meus colaboradores que há uma necessidade imperiosa de haver maior comunicação, interação entre os diversos níveis de atividades do Ministério da Saúde”, concluiu. MB/Vitrina

MB/Vitrina

 

 

 

 

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